Ops!!!

Dia desses, numa mesa dum bar, em Brasília, eu, Pat, Lôra e Alê (o Roger e a Márcia chegaram depois), discutíamos as vantagens e desvantagens de ter filhos e, talvez, em última análise, do casamento.
Pois não é que hoje eu me pego pensando nisso: nas vantagens e desvantagens de ser solteira. Não apenas de estar casada, de papel passado. Mas de estar solteira no sentido livre, leve e solta. Até sem namorado. Só "ficantes", sem compromisso.
Ser solteira é: não ter de explicar onde estava, com quem e onde. Ou seja, não precisar dar satisfação. Sair pra botecar (viu Pats) sem compromisso, sem desculpas e, mais do que tudo, sair sempre, a qualquer hora, em qualquer dia de semana. Estar com um hoje, amanhã com outros. Se divertir com os homens errados até achar o cara que tu pensas que é certo (e deixar de ser solteira). Estar disponível para tudo e todos (no bom sentido, mente suja!!!).
É verdade que a gente às vezes sente falta de um colo (mas se tiver um bom amigo, tudo bem), de uma companhia pro cinema (mas um amigo também pode ir ou, quem sabe, o "ficante" aceite). Saudade de dormir agarradinho.
Mas uma coisa é imbatível: a balada nervosa (pra Lôra)!!! Não há como baladar toda semana com namorado ou marido. E, nesse badalar, olhar muiiiiiiiiiito para os lados. Só que às vezes cansa (dá torcicolor, he, he, he). Minha vidinha de solteira tá cansando pra caralho (com o perdão da palavra). Meu corpinho não tem mais descanso... Não pára. Feriado? É sinônimo de balada. E em abril foram três!!! Ai, ai, ai, meu Deus do Céu, essa vidinha de solteira tá me cansando...

A gente se encontra no boteco no findi (porque, com certeza, estarei num, pra provar que estou solteira).
Hummmm... que vidinha ...



Pra ler ao som de "Pra ninguém", com a Nila Branco