Não Era Nada Óbvio (ou quando vais terminar a tua arte?) PARTE FINAL



Durante muito tempo viveram o romance que ela sonhara, até o dia em que ele se afastou. Do mesmo jeito que chegou, uma década antes, sem ela esperar, se foi. Veio do nada e voltou. Sem despedida, sem rito de passagem, sem o tempo necessário para o coração dela compreender o que acontecia. Fechou a porta sem olhar para trás e nunca mais voltou. Se antes dela viver aquele romance, já o amava e o esperava, como podia deixar de sentir tudo aquilo depois dele ter ganhado forma?
Talvez sejam necessários 10 anos para um novo reencontro. Talvez uma década seja tempo demais e não haja mais oportunidade. Até hoje ela espera. Quer entender aquela frase.
“Com a primeira eu tive dois; com a segunda, um; e com a terceira não vou ter nenhum”, foi a forma dele se apresentar quando se viram pela primeira vez. Definitivamente, ela não era a terceira. “Você marcou a minha vida”, dizia a letra da música. Só para ela. Nem ele, nem ninguém explicou o que aconteceu. E aquela frase e a melodia martelam em seu ouvido e no coração, com dois olhinhos brilhantes que ficaram no passado. E olha para um desenho inacabado, como aquele amor.


Para ouvir ao som de "Quando a chuva passar" (Ivete Sangalo)

Comentários

Neila Baldi disse…
http://mulherzinha.blig.ig.com.br/
Fala sobre isso.
Anônimo disse…
Bem... li este texto depois do "ponto final" da história não é? Agora, esta história renderá, usando tuas palavras, apenas "um bom caldo literário" e não mais dias e dias em busca de uma resposta... Bola pra frente, a fila anda hehehehe
Anônimo disse…
Uau!
Voce acaba de ganhar um fã.
Interessantíssimo teu blog. What a soul!
Um texto pessoal entrega mais que uma vida de convivencia.
Te adicionei nos meus favoritos.

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