Não era nada óbvio (ou quando vais terminar a tua arte?) - Parte III


Naquele instante, ela só teve a certeza de que não podia deixar o tempo passar. Não podia deixá-lo escapar de novo. Talvez não houvesse outra oportunidade e não estava disposta a esperar mais uma década. Falou então da cena da frase e de todos os encontros casuais que tiveram até o dia em que ele foi embora. Só não falou que, naquela época, se apaixonou e que projetou nele sonhos até então não realizados. Ele não lembrava de nada ou não quis manifestar que um dia talvez tivesse sonhado com ela. Nunca falou o que pensava quando disse aquela frase. Mas os dois aproveitaram o momento do reencontro.
Da primeira vez que saíram juntos, ele fez um desenho, mas não terminou. “Fica para a quando a gente se ver de novo”, ele disse. Dias depois, ela mandou um e-mail, apenas com esta frase: “Quando vais terminar a tua arte?”. Diante da intimação, os olhinhos brilhantes marcaram um segundo e definitivo encontro. Ele não acabou o desenho, mas fizeram outras artes...


Em partes, porque o texto é muito grande

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