Esperança

Toda a noite eu te espero. Mas tu não vens.
Eu deixo a janela entreaberta, para que chegues a hora que quiser. Tu não apareces.
Há noites que espero tua presença, o teu toque. Eu olho para o lado e tudo está igual a antes.
Por várias noites eu aguardo o teu chamado. Em vão.
Pertubas-me o sono.
Eu guardo o teu lugar ao meu lado. E reviro-me na cama.
Espero-te todas as noites.
Eu penso em te chamar. Mas o coração (ou a razão?) diz que é melhor esperar.
Espero.
Até que um dia eu serei apenas uma doce lembrança. E tu serás o amargo na boca ao acordar.
Então eu durmo.

Comentários

Postagens mais visitadas