O que se passa com o Imortal Tricolor?

De domingo a quarta-feira. Em apenas três dias duas decepções...
Domingo não acreditei quando soube do resultado. Como assim? Não estávamos invictos?
Pois bem, hoje recebi a notícia do jogo de ontem. Estava dormindo e não vi, nem ouvi, nem nada. E pensei que quem me contou (um colorado) estava de sacanagem. Mais uma vez não acreditei. Acessei o site da Zero e estava lá: Incompetência.

Transcrevo, abaixo, parte do texto que a Nádia, minha irmã, escreveu sobre o assunto. E que eu concordo.

Que quinta-feira dolorida essa. Segunda também foi. Difícil de lidar com algo que nos foge ao alcance das mãos. Um sentimento de “terra arrasada”, de impotência.
Secamos nossas lágrimas do “gauchão”, juntamos todos nossos cacos e fomos de novo ao Olímpico, com a única tarefa de incentivar do inicio ao fim, de apoiar, de passar nossa força e carinho, tentamos tranqüilizar nossos jogadores, dar a calma necessária para que eles pudessem, dentro de campo, reverter a situação complicada, e com isso, pudessem superar os traumas e se concentrar no objetivo principal que era a classificação à fase seguinte desta outra competição.
Dentro de campo encontramos um Grêmio machucado, mas com bravura, com dignidade, buscando melhorar, surpreender aquele que nos surpreendeu na quarta-feira anterior.
Mas não deu. Perdemos nos pênaltis e ali, diante de sua torcida, o bravo Grêmio ainda que com uma vitória em campo, estava sendo eliminado de outra competição em menos de uma semana. Mal tivemos tempo de curar a ferida, era nossa ultima chance de salvar o semestre, apostamos nossas fichas naquela noite e de repente, tudo estava indo embora diante dos nossos olhos.
Não há como não se contagiar com a tristeza, com a dor que assola o coração.
O dia fica cinza. Assim como hoje.
Temos de curar nossas feridas e levantar a cabeça, tentar novamente.
Celso Roth não tem mais ambiente no Grêmio. Provou que continua o mesmo burro e teimoso. Não aprendeu, nem amadureceu com o tempo.
Se não tivesse feito tanta trapalhada diante de um jogo praticamente ganho no domingo contra o Juventude, talvez, ainda contasse com algum tipo de apoio da torcida. Mas não há como esquecer o que aconteceu.
No domingo não foi “uma única derrota e estamos fora da competição”, foi muito maior que isso, um retrospecto jogado no lixo, a semifinal regional ao alcance das mãos e num piscar de olhos, uma humilhação vergonhosa.
Foi irresponsável inventar numa hora tão decisiva. Custou caro, muito caro.
Ontem, o Grêmio se entregou tanto ao jogo que cansou, os jogadores estavam nitidamente exaustos, no limite. Pênalti é loteria, verdade. Mas, também é competência.
Diante das circunstancias desde o domingo, não tivemos nem competência e nem sorte ontem à noite.
Menos de uma semana e estávamos com a dura realidade diante dos olhos, fora de outra competição. Dando adeus ao sonho do pentacampeonato da copa do Brasil.
Chega de dar soco em ponta de faca, o Grêmio não é uma instituição beneficente para fazer caridade, se não tem condições de servir ao Grêmio, manda embora, sem pena.
O fato é que, algo tem de ser feito antes que seja tarde. Antes que todo o ano de 2008 tenha sido um grande erro para o time do Grêmio e toda nação gremista.

Saudações hoje tristes, mas SEMPRE TRICOLORES!
Nádia Baldi

Comentários

Anônimo disse…
Amei o texto, mesmo que triste... snif snif
Anônimo disse…
Neila, agradeço por compartilhar da mesma opinião que eu neste assunto que escrevi no texto. Hoje já começo a me assustar com outros comentários que rondam o estádio Olímpico: o de que REFORÇOS como o nome mesmo diz, aqueles que fazem a diferença, virão somente quando abrir a janela do Exterior, ou seja, em agosto, já com o primeiro turno do campeonato brasileiro encerrado. Conclusão: Não brigaremos por título algum este ano tão pouco a uma vaga pela Libertadores, visto que o campeonato é de ponto corridos. Lutaremos para nos mantermos na série A. Que piada!

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