De volta
Depois de dias sem publicar nada – e das reclamações do Guilherme, de que meu blog está muito chato – estou de volta. E inspiradíssima. Resgatando histórias velhas, que nunca tinha colocado no papel (como a Aparição, que havia sido a última). Lembrando sempre que, nem tudo o que escrevo em Ela pensa que é literatura é história minha. Sou uma observadora da vida, e coloco no papel.
As aulas da faculdade recomeçaram, mas como estou só frilando, tenho mais tempo para tudo. Inclusive para me inspirar. Para pensar no meu TCC – e em tudo que o fim desta graduação representa para a minha vida.
Nestes dias de garimpo, descobri o novo CD da Ana Carolina – tem gente que ama ou odeia, eu estou no grupo 1. Nove, o novo CD traz músicas que, para mim, são lindas. São apenas nove músicas. São tocantes, para mim, as letras de 10 minutos (Será que é o teu jeito de dizer adeus?/Seu silêncio me devora, algo diz para eu ir embora). Dentro (Me tranquei dentro de você e não sei mais sair./Ressurgi de onde eu não imaginei e aprendi que nunca sei enganar meu coração/Esperei você dormir pra jurar minha paixão”) e Entreolhares (Me ganhou, vai ter que me levar).
E o verbo voltar, aqui, para mim, tem muitos significados. Lembram que fiz um texto sobre isso? (As voltas que o mundo dá). Outro dia, no centro espírita, tive uma certeza de outra volta. Eu sempre disse que voltaria. Eu sempre dizia: no dia seguinte ao fim das aulas, eu volto. Mas nos últimos tempos, pensava que talvez isso não acontecesse, por outros projetos de vida. Qual é o mais importante: o pessoal ou o profissional? Eu abriria mão de alguns projetos profissionais – não da realização deles, mas da realização idealizada, do modo como foi sonhada - pelos pessoais. Abriria mão por um amor, desde que ele fosse a dois, não sozinho.
Então, respondia: no casamento, em setembro – aquele que sou a “fada madrinha” -, meu coração vai dizer. Mas nada mais me prende a esta cidade: depois que eu terminar a faculdade, posso pegar a mala e partir, para onde o coração me levar. Afinal, não estou empregada – só frilando – nem namorando. Ou seja, é só esperar o fim das aulas.
E, naquele sábado, o meu coração falou, a saudade me apertou. E eu tive certeza de que tenho de fazer o movimento da volta. E ser feliz naquela cidade que escolhi como minha, naquela que me transformou no que sou, naquela que me fez vir pra cá, atrás do meu sonho. É claro que outros projetos profissionais, ligados ao jornalismo e dança, poderiam me levar para um lugar novo... Mas hoje, meu coração diz que é no coração do Brasil que está o meu.
Outras coisas, infelizmente ou não, não têm voltas. Porque cada vez mais o meu coração tem certezas. E uma delas é a de que não posso viver errante ou insistindo nos mesmos erros, pois tenho um relógio biológico. E um compromisso: com o menino.
As aulas da faculdade recomeçaram, mas como estou só frilando, tenho mais tempo para tudo. Inclusive para me inspirar. Para pensar no meu TCC – e em tudo que o fim desta graduação representa para a minha vida.
Nestes dias de garimpo, descobri o novo CD da Ana Carolina – tem gente que ama ou odeia, eu estou no grupo 1. Nove, o novo CD traz músicas que, para mim, são lindas. São apenas nove músicas. São tocantes, para mim, as letras de 10 minutos (Será que é o teu jeito de dizer adeus?/Seu silêncio me devora, algo diz para eu ir embora). Dentro (Me tranquei dentro de você e não sei mais sair./Ressurgi de onde eu não imaginei e aprendi que nunca sei enganar meu coração/Esperei você dormir pra jurar minha paixão”) e Entreolhares (Me ganhou, vai ter que me levar).
E o verbo voltar, aqui, para mim, tem muitos significados. Lembram que fiz um texto sobre isso? (As voltas que o mundo dá). Outro dia, no centro espírita, tive uma certeza de outra volta. Eu sempre disse que voltaria. Eu sempre dizia: no dia seguinte ao fim das aulas, eu volto. Mas nos últimos tempos, pensava que talvez isso não acontecesse, por outros projetos de vida. Qual é o mais importante: o pessoal ou o profissional? Eu abriria mão de alguns projetos profissionais – não da realização deles, mas da realização idealizada, do modo como foi sonhada - pelos pessoais. Abriria mão por um amor, desde que ele fosse a dois, não sozinho.
Então, respondia: no casamento, em setembro – aquele que sou a “fada madrinha” -, meu coração vai dizer. Mas nada mais me prende a esta cidade: depois que eu terminar a faculdade, posso pegar a mala e partir, para onde o coração me levar. Afinal, não estou empregada – só frilando – nem namorando. Ou seja, é só esperar o fim das aulas.
E, naquele sábado, o meu coração falou, a saudade me apertou. E eu tive certeza de que tenho de fazer o movimento da volta. E ser feliz naquela cidade que escolhi como minha, naquela que me transformou no que sou, naquela que me fez vir pra cá, atrás do meu sonho. É claro que outros projetos profissionais, ligados ao jornalismo e dança, poderiam me levar para um lugar novo... Mas hoje, meu coração diz que é no coração do Brasil que está o meu.
Outras coisas, infelizmente ou não, não têm voltas. Porque cada vez mais o meu coração tem certezas. E uma delas é a de que não posso viver errante ou insistindo nos mesmos erros, pois tenho um relógio biológico. E um compromisso: com o menino.
Comentários
O blog tá bem mais vivo..
Humpf