Dançares
Como é fazer poesia com o corpo? As mãos que digitam velozmente, que escrevem textos literários, prosa poética, são as mesmas que dançam. Mãos que dançam enquanto escrevem. E que escrevem dançando porque transformam o corpo todo em poesia.
Longe, longe, longe, cada vez mais longe me levas. Infinitamente longe, mas circularmente. Porque a minha alma livre me leva. Porque a liberdade total não se dá a dois. Porque a liberdade me leva, inevitavelmente à solidão. Á imensa solidão dos sentidos...
Porque entre nós há um amor maior, aquele que se traduz na poesia, que escorre pelos dedos, pelos cabelos soltos ao vento, pelo pé lançado no ar, pelos poros da pele. A poesia que se faz (no/com/pelo) corpo.
Longe, longe, longe, cada vez mais longe me levas. Infinitamente longe, mas circularmente. Porque a minha alma livre me leva. Porque a liberdade total não se dá a dois. Porque a liberdade me leva, inevitavelmente à solidão. Á imensa solidão dos sentidos...
Porque entre nós há um amor maior, aquele que se traduz na poesia, que escorre pelos dedos, pelos cabelos soltos ao vento, pelo pé lançado no ar, pelos poros da pele. A poesia que se faz (no/com/pelo) corpo.
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