Muriqui*


Uma das coisas mais difíceis na vida é a despedida, deixar pessoas que se gosta.
Lembro das despedidas de Porto Alegre e Brasília.
E, nos últimos dias, mais uma, importante. E aquele abraço doído, ainda martela a minha cabeça (e o coração).
Mas é a vida...
Eu quero segurança; ele, liberdade. Incompatíveis.
Acho inconcebível que duas pessoas que se gostem precisem se separar, mas se os objetivos não são os mesmos... Talvez tenha lido conto de fadas demais. Tenho um pensamento infantil em relação ao amor, como diz a minha psicanalista. Ele também. Porque fazer coisas de birra, como vingança, também é infantilidade.


* um macaquinho de São Francisco Xavier, em extinção

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