Adolescendo ...
Hoje meu coração foi aos pulos. Por que ele ainda bate acelerado quando ouve do outro lado a voz daquele homem? Emudeci e o silêncio aumentava ainda mais o batimento cardíaco, como se ficasse mais audível.
No hiato do tempo, o cérebro venceu a batalha e a razão superou a emoção. Como um trator o enchi de perguntas, sem tempo para conversas que estimulassem os sentidos.
No ritmo do meu coração, acelerava o papo, de modo a encerrar de vez aquela questão. Do outro lado, uma voz que mal tinha tempo para me acompanhar. E não conseguia furar o bloqueio.
Se outrora ele gaguejara, agora era o meu coração que titubeava. Por que depois de tanto ele ainda mexia comigo?
Desliguei o telefone e o coração estava na boca. O frio na barriga se espalhava pelo meu corpo. Veio à lembrança a voz gaguejante, o sotaque e o lindo sorisso daquele menino. Um homem com jeito de garoto. Talvez por isso meu coração se comportasse assim sempre que estivéssemos próximos. Ele fazia eu me sentir também uma menina.
Hoje meu coração foi aos pulos. Mas logo depois ele lembrou que era adulto. E tudo voltou ao normal.
Sampa
07/11/06
No hiato do tempo, o cérebro venceu a batalha e a razão superou a emoção. Como um trator o enchi de perguntas, sem tempo para conversas que estimulassem os sentidos.
No ritmo do meu coração, acelerava o papo, de modo a encerrar de vez aquela questão. Do outro lado, uma voz que mal tinha tempo para me acompanhar. E não conseguia furar o bloqueio.
Se outrora ele gaguejara, agora era o meu coração que titubeava. Por que depois de tanto ele ainda mexia comigo?
Desliguei o telefone e o coração estava na boca. O frio na barriga se espalhava pelo meu corpo. Veio à lembrança a voz gaguejante, o sotaque e o lindo sorisso daquele menino. Um homem com jeito de garoto. Talvez por isso meu coração se comportasse assim sempre que estivéssemos próximos. Ele fazia eu me sentir também uma menina.
Hoje meu coração foi aos pulos. Mas logo depois ele lembrou que era adulto. E tudo voltou ao normal.
Sampa
07/11/06
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