O filho nasce

É, talvez seja tarde e o menino não venha... não porque eu não quis, mas porque não achei o pai.
Então, parafraseando um amigo que esses dias trocou seu "status de relacionamento" no Face por "em um relacionamento sério" e depois comentou que era com sua música, estou em "casada", com minha dança.
Sinto-me apaixonada. E foi assim o ano todo. Parece que o processo de criação nos permeia de um jeito... E nos preenche. Pois, enfim, o filho nasce. Nesta sexta, estreio "Blanche", meu solo, fruto do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011.
Na concepção parece tudo legal. Depois que eu olhar a filmagem, veremos.
Foram noites de insônia - pois concebi, dirigi, interpretarei e produzi. Ufa! Mas é gratificante... Sinto-me feliz. E fico a pensar que a lesão, que chegou em fevereiro e atrapalhou o processo, não irá embora agora? Quem sabe me lesionei pelo medo do desafio que me impus? Se for isso, vai sarar... Sei lá...
O legal é que penso que tudo ali tem um pouco de mim e, como digo no espetáculo: Eu sou Blanche. Pra mim, a arte é isso: magia. E não é que ela diz: Eu quero magia! Magia! Eu transfiguro as coisas. Eu não digo a verdade. Eu digo o que deveria ser verdade. E isso for algum pecado, que eu seja amaldiçoada".
Por meio da minha dança, da minha arte, tento levar magia às pessoas. E que venham outras criações!!!




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